Eu sei que está aí!
Eu
sei!
Teu
cerrado nevoeiro
Tece
magias inconformadas.
Fechada
no silêncio
Foges
da podridão da morte.
Teu
peito arfa calor,
Os
violinos esvoaçam
E
banham-se no inconformismo!
Eu
sei!
Tuas
entradas da candura
Abrem-se
em soluços
Na
omissão da tua voz!
Debruça-te
na tua grandeza
Grita
no teu pomar de papoilas,
Estrangula
o corpo celeste
Que
te busca sorrateiro.
Deus
há de perdoar-te!
Mas
fica comigo!
Não
te esqueças de mim!
(Fev
2016)
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