Pular para o conteúdo principal
Tristeza!
-
-
-
Afogo minhas cinzas
-
No corpo que de mim foge.
-
Navego sulcos do imaginário
-
Procurando a luz que se
esvaiu.
-
Na máquina do sonho que torna
-
Todas as vidas suportáveis,
-
Navego sem acordo,
-
Mareio sem cordas nem nave,
-
Todos os dias atarraxo
-
As tábuas do meu caixão.
-
Entre nuvens e peixes que
rondam
-
Meus antigos apetites,
-
Vejo a vileza espalhada nas
trevas.
-
Nelas, viaja minha sorte
esvaída,
-
Enquanto meu amor se perde na
névoa.
-
Ó Deusa!
-
Porque me tens amarrado à
vida?
-
Porque
não me levas ao porto que anseio?
-
-
(Mai 2015)
Comentários