SINOPSE de romance autobiográfico "Amor até à Eternidade"

 

O ano de 2004 foi terrível, a doença acentuou-se com clareza, não havia volta sob o ponto de vista médico. Acabara-se a esperança, apenas o milagre era possível, se ele existisse. 
Para trás, ficou a aventura societária que empreendera com grandes esperanças de sucesso e o dinheiro que havia de parte para maus momentos.  
Perdeu a capacidade de escrever. Nos meses imediatos deixou de coordenar o movimento de braços, de se alimentar por si ou fazer a sua higiene pessoal, vestir-se ou abraçar-nos. 
Foi uma corrida para médicos. Tinha 51 anos.  
Uma depressão! Foi o sentido dos diagnósticos. 
Mais médicos, mais hipóteses, mais exames, todos cada vez mais complicados. A T.A.C. apresenta uma pequena alteração no lóbulo frontal esquerdo. A Ressonância Magnética é inconclusiva. A 2ª tomografia mantém o diagnóstico reservado.
E diagnóstico concreto, nenhum!
Um mistério. 
Depois de dois longos anos de médicos, sofrimento e desespero, em 2004, deixou de falar e perdeu a capacidade de locomoção.
A realidade, foi a falência financeira da família e o seu desastre físico. 
Encarou-se a saída de Cascais, a venda da casa que permitiria pagar dívidas, o sossego da província, o encurtamento de gastos.
O mais terrível: o desmembramento familiar, de avós e seis filhos.
Os avós maternos que viviam connosco, dois filhos ainda em casa, mas já com empregos e uma vida de estudantes universitários.

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