Até à Eternidade






Caminhei contigo toda uma vida
Curta, porque sempre pequena.
No limbo das emoções vivida
No teu regaço de musa serena.

Fui sempre o que de mim fizeste:
Um quadro esbatido no teu altar,
Venturoso, porque me elegeste,
Alado, pela graça do teu amar.

Em teus braços sempre repousei
Em Tua boca gulosa me inebriei.
Digo a Deus que em tudo intercede:

Até à eternidade te vou esperando
Envolver-me contigo e dançando”.
Será que Deus esta graça me concede?

(Jun. 2016)

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