Porquê?
Porquê?
Porque
sinto diluir-se minha identidade
na
penosa existência de meu ser?
Porque
sinto esvair-se meu corpo
em
lágrimas sufocando meu sentir?
Porque
sinto difundir meu ego
mensagens
envolvidas em desilusão?
Porque
sinto aproximarem-se as trevas
em
sombras de amargura escondidas?
Serei
eu,
um
escravo da existência,
um pária da vida,
um ser abjeto a
abater?
Ai! quem me dera
merecer a dádiva
da vida...
e
viver...
(Mar
2013)
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