Nos dias em que estiveste só...
Sinto que demasiadas vezes esqueci esse jovem de há 33 anos. Por isso, amargurei como teu desalento bem expresso no poema que encontrei no teu espólio de ternuras, datado de Março de 1979, escrito, talvez, num dos muitos fins-de semana em que fugi de ti para ver meus filhos.
E... hoje eu não te vi...
O tempo foi duro comigo
E a saudade que senti
Das horas que estou contigo!...
E... da saudade nasce a incerteza
Na incerteza filia-se a desconfiança
Essa desconfiança torna-se revolta
E... a revolta... “dói”?!
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