Mendigo!
Já não sei se sou mais do que o vento
batendo no toldo da esplanada.
Sei que sou o desencontro das palavras
que não se escutam
ou que se perdem no ruído constante
que varre meus ouvidos.
Meus dedos hesitam o toque e afastam-se no sentido do vento.
batendo no toldo da esplanada.
Sei que sou o desencontro das palavras
que não se escutam
ou que se perdem no ruído constante
que varre meus ouvidos.
Meus dedos hesitam o toque e afastam-se no sentido do vento.
Olho as paredes do quarto
que são agora o meu constante horizonte.
Vejo nas sombras a inquietude das incertezas de hoje
e do espaço que me rouba o amanhã.
que são agora o meu constante horizonte.
Vejo nas sombras a inquietude das incertezas de hoje
e do espaço que me rouba o amanhã.
Olho para trás
– por vezes é importante voltar lá –
e busco a luz que não se vê entrar,
mas que, ainda,
está presente na sombra dos meus pensamentos.
– por vezes é importante voltar lá –
e busco a luz que não se vê entrar,
mas que, ainda,
está presente na sombra dos meus pensamentos.
Mendigo o momento do toque singelo
buscando a paixão,
que diz mais do que todas as palavras.
buscando a paixão,
que diz mais do que todas as palavras.
Meus dedos querem ser aquilo que já não sou,
mas que anseio voltar a ser.
mas que anseio voltar a ser.
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