Meu filho um pouco mais velho, a quarta flor e primeiro homem semeado.


Vieste a meus braços de saudades antigas,
com teus telhados cheios de letras ansiosas.
Senti a alegria expressa da tua existência numa audácia de bruxas intermédias que enlouqueceram minha vida.
Minha idade ainda suspira neste espaço nocturno
onde, todos os momentos,
escrevo e grito.
Quando a noite fecha as pálpebras,
a cidade incompleta transforma-se em pedra que abre em flor,
cujo som tem um peso imenso em meu peito inquieto,
por meus filhos caminhando longe os passos da vida.
Os meus poemas arrastam,
em sofrimento,
a dor pelo duro inverno antes das andorinhas cruzarem os céus,
em inicio de Primavera.

Só, então, acalmo meus receios,
descanso meu coração sob tábuas aplainadas,
retomando, em paz,
o meu caminho na vida.

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