Obsessão
Que
obsessiva solidão é esta
que
me agarra ao nevoeiro,
aos
relâmpagos que não ouço,
às
estrelas que não brilham,
às
flores fora de estação,
ao
sufoco da loucura,
que
não deixa meu corpo da cama se erguer?
Sinto-me
um
campo abandonado pelo silencio,
possuído
por um génio destruidor
que
não me deixa
caçar
flores,
golpear
estrelas,
rasgar
nevoeiros,
mas
sim... e só redopiar até enlouquecer!
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