A Natureza
Os
Celtas e a sua cultura expandiram-se por toda a Europa e são hoje
uma referencia quando se fala em magia e espiritualidade.
A natureza
determinava a base das leis da vida. A sua observação e a
constatação de sua continua evolução, transmitia como viver o
momento, a harmonia e a saúde do corpo.
A espiritualidade
era a representação do que mais belo a natureza poderia oferecer. A
vida é uma sucessão de novas experiências e descobertas. O ciclo
em que a natureza se envolve permanentemente, definiu os grandes
valores: o amor, a morte, a sexualidade e a fertilidade.
O homem é um ser
pertença da natureza, aí nasceu e se desenvolveu. Isso, exigiu
magia constante que deveria ser preservada e incentivada nas suas
vidas. Tudo na natureza tem magia, certos elementos mais do que
outros – basta a sua observação para a entendermos – a terra, o
ar, o fogo, a água.
A base dos credos
celtas são a magia, a espiritualidade e natureza.
Disseminaram a sua
cultura em toda a Europa, Alemanha, inicialmente, França, Espanha,
Áustria, Grã-Bretanha, Península Ibérica, Ucrânia, Grécia, Ásia
Menor, Gália, Itália. Vivendo em tribos, constituíam aldeias.
Quando cresciam, dividiam-se e formação novo núcleo noutro local.
A mulher era um ser
especial, tinha o poder da vida, logo era a personificação da
criação. Acreditavam no renascimento. A mulher podia ser guerreira,
escolhia o seu companheiro, poderia ser chefe de família, se
trouxesse para o casamento mais bens do que o marido. Privilegiava-se
o amor e, por isso, aceitava-se o divórcio.
A mulher celta era
tudo o que a mulher de hoje “briga” por ser.
“A
filosofia de vida celta era muito simples: observar as grandes lições
da Mãe Natureza, o que é uma grande dificuldade para o homem
moderno. Para eles, a vida era um eterno movimento cíclico de
transformação permanente: nascemos, crescemos, morremos e
renascemos. Há o momento certo para cada coisa: arar a terra,
semear, colher. As estações do ano são a prova da Natureza de que
sempre, após um inverno rigoroso, há a chegada da primavera. Eles
nos mostram que é preciso aprender a perder para ganhar depois”.
“Cada
problema ou situação difícil, cada “doença” contém uma
bênção para a cura e liberdade. Os celtas acreditavam que podemos,
com responsabilidade e respeito, accionar os planos superiores, o
Outro Mundo. Para, eles, o Outro Mundo, com sua graça de mistérios,
está em nosso interior. Toda pessoa possui dentro de si uma chama,
uma fogueira tranquila, uma alma. É preciso perceber a sua alma,
realizar uma ligação com a sua chama interior, mostrando que é
preciso estar sempre ligado à sua própria essência”.
“Outra
coisa muito bonita e importante nos ensinamentos celtas é o valor
que eles davam à amizade, coisa rara nas sociedades modernas em que
as pessoas sempre se esquivam das outras, por medo de serem
“sugadas”. Para esse povo, uma amizade ultrapassava qualquer
fronteira, qualquer plano” ( ).
A natureza está
aí: é só accionar a sua energia.
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