Conclusão (17º ciclo)
E
AGORA?
Por
onde vamos?
Voltar
ao mercado antes de 2012, como já parece ter acontecido para gladio
do Ministro das Finanças?
É
tudo?
É
apenas isso que interessa?
Efectivamente,
há quase dois anos, quando se pediu a intervenção financeira da
Troika, era isso que estava em causa: a nossa incapacidade de pedir
dinheiro aos “MERCADOS” a juros aceitáveis.
Talvez
esses mercados estejam satisfeitos – atenção, eu disse talvez –
mas os juros baixos são a única razão dum programa destes?
Destrói-se
uma economia, tira-se a oportunidade a uma geração viver
dignamente, e temos apenas e só de ficar satisfeitos?
Quem
paga a vida que os nossos jovens não vão ter?
Estes
ainda terão idade para acertar o seu futuro – que agora começa –
com os novos tempos (leia-se “pelintrice”) mas como se conciliam
os traumas das pessoas que já viveram meia vida e julgavam ter
direito à outra metade que desapareceu?
Que
dirão os jovens a seus pais nessas condições?
Dirão:
Eu tenho uma solução, emigrar, mas vocês estão “lixados”?
É
isto que se deseja ouvir da boca dos nossos filhos?
Pois
bem. Assim seja! A minha filha de 40 anos que não arranja um emprego
deste há três anos, apesar de ter tirado um curso profissional nos
últimos tempos, acreditando no incentivo “formação dá
condições”, que se lixe, é já “velha” e é destronada
quando concorre a um qualquer lugar.
Tem
uma criança de oito anos. Que futuro lhe estará reservado?
Falo
nela como exemplo dos milhares de mulheres nessas circunstancias.
Que
os deuses as ajudem... a elas e a todos.
Com
os nossos políticos a viverem na estratosfera e impunes de todas as
asneiras que fazem, como vamos dar a volta à situação?
Alguém
me quer responder?
Não
há teorias económicas que salvem uma geração que tem o logro de
coabitar com políticos destes...
Conclusão:
Vivemos o Tempo do DINHEIRO! Ele não tem consciência, nem admite
sentimentalismos. O Mundo, como tal, deixou de existir! Os Maias, não
predestinaram o seu fim em 2012. Apenas o texto que escreveram nos
rumos da sua cidade não teve linhas para acrescentarem o óbvio: “O
Mundo perdendo a sua consciência moral, entregando-se nas garras da
fartura de alguns, morrerá em 2012, como Humanidade”.
Paz
à sua alma, digo eu!
Tenho
69 anos, pouco mais me afectará as imbecilidades da politica...
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