O Autor e seus dois livros.
O
Autor:
António
podia ser descrito como um homem amargurado com o seu passado.
Acho
que há muitos por aí mas, como este, é difícil de encontrar. Os
acontecimentos dobraram a espinha, deixaram-no cansado da luta pelo
lugar ao Sol, roubaram-lhe a alegria, o dinheiro e, por fim, a sua
própria mulher, aquela que o tornou grande catapultando-o para a
ribalta do empresariado, que aguentou todas as pressões dos
acontecimentos, que lhe deu uma família feliz, e que acabou numa
cadeira de rodas, perdida, em absoluto, da realidade que se passa à
sua volta, em cujos olhos que outrora falavam, lê-se hoje, apenas o
amor com que olha ainda seus filhos e marido, chorando baixinho como
que pedindo perdão por os maçar...
No
entanto, é no primeiro contacto com ele, que percebemos estar
perante um homem que transformara as forças adversas numa dinâmica
de vida impressionante.
Hoje,
aos sessenta e nove anos de vida, diariamente, cuida da mulher, da
enorme casa onde vive na solidão de uma aldeia beirã, apoia
empresas na área da consultoria, e no fim do ciclo do dia, ainda se
senta junto aquela mulher para a confortar com mimos, festas e com o
relato dos acontecimentos por si vividos nessas intensas vinte e
quatro horas.
Mas
é à noite, longe dos sons do seu neto correndo pela casa e
dando-lhe, à casa, vida, e longe dos vários apelos a que socorre
diariamente, que se senta na sua cadeira e secretária de madeira,
num tal escritório que outrora pertencera a seu pai, repleto de
livros com cheiro a velhos e um piano cujas notas já só tocam
histórias de família, para escrever num portátil que hoje
substitui qualquer maquina de escrever.
É
ali, quando o tempo pára, que as suas personagens ganham vida e
decidem de sua vontade os caminhos e aventuras que querem viver.
Um
dos seis filhos de António, chama-lhe “O Super-Homem”, e é nele
que muitos desses seis vão procurar o conforto, apoio, e a energia
para as suas aventuras diárias. Com ele aprenderam a viver a vida
com um sorriso sempre presente, a não ceder aos obstáculos e a
encontrar em cada um deles sempre um desafio.
“L'Auberge
des Enfants e o Testamento de Jesus”
Eu,
filho do muito amado Pai, desci à Terra. Nela vivi no seio de todos
os que me quiseram reconhecer. Ofereci aos Homens e Mulheres de Boa
Vontade o caminho da salvação. Às Crianças, directamente, o Reino
do Pai.
Disse-vos:
“Quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará
nele. Hoje, na hora da minha partida, deixo-vos a minha ultima
mensagem, quiçá, a mais importante de todas: Igualdade
para os mais fracos. Que os diferentes tenham os mesmos direitos,
deveres, privilégios e oportunidades. Quem os marginalizar deles não
será o Reino de Deus”...
Uma
história que recria o que Jesus Cristo disse sobre a inocência.
O
homem não é inocente mas as crianças são!!!
Uma
história, uma história ficcional, de amor entre dois seres que se
dedicaram às crianças diferentes, mostrando que no Auberge des
Enfants, em Paris, tudo se fazia por eles, muito mais, imensamente
mais, que em Portugal.
A
história daquele Auberge reporta ao tempo de D. Joana, uma das mais
encantadoras Infantas da coroa peninsular, que depois de um casamento
com D.Afonso IV de Espanha passou a designar-se na História como a
Rainha Morena e acabou exilada em Portugal, como monja no Convento de
Santa Clara, em Coimbra, como “rainha sem marido”, rainha sem
reino” e “monja sem Mosteiro”.
Depois...
em 1789, a Revolução Francesa fez o resto da história que vos
conto.
E
se a dor que trespassa o peito de João Maria e sua mulher Claudine,
meus heróis deste romance, é devida ao facto dos homens não terem
deixado o Auberge ser o ninho certo para os “diferentes” deste
mundo, que sejamos nós, os leitores desta épica história, a
expandir aos ventos a nossa inconformável dor de vermos os nossos
filhos “diferentes”, aqui e agora, sem os direitos que Cristo
gravou com seu sangue no “seu” Testamento de Vida.
Mas,
hoje, apresento ainda um outro livro: “O
Tempo da Confirmação”.
E
decidi questionar-vos.
Porque
não deixamos, por um momento que seja, a comodidade refastelada no
sofá macio e nos debruçamos sobre nós próprios e nos damos ao
trabalho de sabermos quem somos e o que desejamos?
Enfrentar
os nossos medos, questionar nossa alma.
E,
assim, talvez, encontrar a Paz.
Perceber
o quão bom é viver, respirar ar puro, ter a Natureza como
companheira no seu máximo explendor.
Porquê
estragá-la? Seremos obrigados a enfrentar o perigo para
percepcionarmos o que será perdê-la?
Vivamos
o drama de Maria, com dezassete anos, a simplicidade de Bruno que
encontrou a felicidade através de sucessivos tempos, de insucesso,
aprendizagem, mudança e, por último, da sua confirmação como
pessoa, com acrescentados novos valores de vida.
Sintam
o que seria a vida espiritual segundo um Evangelho que não existe,
mas que está nos nossos corações de cristãos.
Porque,
se tivesse sido escrito, teríamos uma Igreja melhor, temente aos
pobres e aos necessitados de tudo, solidária com quem precisasse de
uma ajuda espiritual séria, destituída de permissividade, de
corrompimento, temente a um Deus Único e Verdadeiro, cúpula de
todas as Igrejas na terra, comprometida com as Leis da Misericórdia,
questionando a guerra religiosa sem a incentivar.
Que
feliz seria o povo desse Deus.
É
uma história centrada numa família comum, estrangulada por um
divorcio, filhos desnorteados no vazio, aquém se deu um Tempo de
Liberdade mental, seguido de um outro Tempo de Insucesso, mas uma
família que soube readquirir valores que havia perdido e 1ue os leva
ao Tempo da Aprendizagem e, por fim, procurando a sedução do seu
espaço, souberam viver o Tempo da Mudança.
Romance
que decorre em 2012 que, segundo os Maias, será o ano do Apocalipse.
Porquê
o pânico se a natureza é pródiga na dádiva?
Sobretudo
se vivermos segundo as suas leis e não a açoitarmos.
É
a História deles e da Humanidade, espartilhada na oração ao Deus
Único, onde as duvidas existenciais surgem a todo o momento.
Vivem
o Tempo da Confirmação, o momento de saberem o que fazer e como
fazer, para reservar um Tempo para os vindouros.
Nesse
Tempo, as dúvidas têm resposta, a Fé e a Esperança, em tudo que
desejamos acreditar, mostram-nos o caminho, o futuro, a trompete da
glória, a liberdade, a misericórdia dos corações, o contrato que
a todos nos trouxe a este mundo, difícil, milagroso quando buscamos
os dons da natureza, belo, quando miramos as transformações do
nosso habitat, nosso lar.
Procurei
a Verdade e digo-vos que encontrei a Paz.
A
minha, claro!
Felizes
as pessoas que a procuram e a encontram!
Considerem-se
abraçados.
Vá
ter comigo e com os meus livros, no dia ________________, pelas _____
h no ____________________, em Lisboa.
Terá
à sua espera um diálogo agradável, amigos, uma taça de champanhe
acompanhado com ovos moles de Aveiro, e o meu mundo...
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