Verdades justas(!?)

Vamos a algumas (minhas) verdades:
O País não tem dinheiro, todos o sabemos.
Como em nossas casas, quando o ordenado não chega, corta-se nas despesas.
Só assim podemos chegar ao fim do mês sem deficites.
Ou, então, vamos fazer algum biscate ao mercado para aumentar os nossos rendimentos.
É no balanço destas duas atitudes, receber mais e gastar menos, que está a medida certa de comportamento do comum dos mortais.
E para o Estado não deverá ser a mesma coisa?
Falou-se de ir buscar um pouco mais dos lucros da Banca.
Não estará certo recolher parte dos enormes lucros bancários que crescem a um ritmo muito superior ao nível de desenvolvimento dos negócios em geral?
E nas despesas, é justo que as pessoas, consoante o sector onde trabalhem, tenham regalias diferentes, apoios sociais diferenciados?
Não será adequado dividirmos as dificuldades, acertando esses valores?
Que não há justiça no nivelamento por baixo, é verdade, mas é, com certeza, de justiça elementar nivelar num patamar de equilíbrio as regalias sociais dos funcionários públicos e dos trabalhadores do sector privado.
Como trabalho em gestão, estou sempre confrontado com a necessidade da mudança. Ela é sempre incómoda, mas que venha, se determina regras mais justas.

António Lebre de Freitas

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